A infertilidade é um problema cada vez mais comum nas sociedades atuais, e afeta tanto homens como mulheres. Querer alcançar a tão desejada gravidez e não ser bem-sucedido gera muitas vezes sentimentos de frustação e até mesmo de revolta, podendo comprometer o bem-estar pessoal e/ou do casal e, consequentemente, a qualidade de vida. Saber gerir as emoções e o impacto psicológico que a infertilidade provoca pode ser um desafio.

A infertilidade não deve ser vista como um problema de um parceiro em específico. Não alcançar uma gravidez deve ser assumido como um problema comum ao casal, e por isso mesmo, a superar em conjunto. Nesse sentido, é fundamental que o apoio entre ambos.

Apesar de muitos casais conseguirem fazer uma gestão das emoções e aprenderem a lidar com a situação, registam-se casos em que não há tanta facilidade em aceitar o problema da infertilidade. A situação em si já é difícil, mas torna-se muito pior se não houver um apoio emocional mútuo entre o casal.

Nos últimos anos, o impacto psicológico associados à infertilidade, bem como o apoio psicológico relacionado, têm vindo a ganhar uma crescente importância. Expectativas, projeções e planos delineados são muitas vezes alterados pelas circunstâncias e culpar-se ou isolar-se não resolverá o problema. Ao invés, fortaleça a sua relação conjugal e conceba este problema como um desafio a superar a dois. Pedir ajuda ou recorrer a profissionais de saúde para aprender a gerir as emoções não representa uma fraqueza, mas sim uma atitude de quem está pronto para aceitar e lidar com as mudanças.

Unidade de Apoio Psicológico

Aceitar, pensar e avaliar a situação devem ser os primeiros passos. A parentalidade nem sempre é possível de forma natural, mas graças à tecnologia e novos métodos vários casais conseguem concretizar o seu projeto de vida – o de criar uma família.